Teatro Nacional D. Maria II: 186 anos a dar vida ao teatro

Desde 1846 que abriu portas, no dia 13 de Abril, ao Teatro e desde então que nunca mais se separou de histórias que ganharam vida. O Teatro Nacional D. Maria II (TNDM) apresentou na sua inauguração o espectáculo "O Magriço e os Doze de Inglaterra", um original de Jacinto Aguiar de Loureiro.

Contudo a história deste teatro deu inicio dez anos antes da sua inauguração. Depois da revolução do dia 9 de Setembro de 1836, Manuel Passos assume o cargo mais alto do Governo e decide deixar nas mãos de Almeida Garrett, escritor e politico, a responsabilidade de apresentar "um plano para a fundação e organização de um teatro nacional, o qual, sendo uma escola de bom gosto, contribua para a civilização e aperfeiçoamento moral da nação portuguesa".

O local escolhido para a construção do novo Teatro foi os escombros do palácio da Estaús, que era a sede da Inquisição e que em 1836 tinha sofrido um incêndio. A escolha de um arquitecto italiano,Fortunato Lodi, Almeida Garrett só conseguiu dar inicio às obras em 1842 .

Este teatro foi dirigido por várias pessoas ligadas ao teatro, como Amélia Rey Colaço, ou Robles Monteiro. O Teatro, em 1964 sofreu um incêndio, onde as consequências foram terríveis, apenas ficando as paredes exteriores. Mas só em 1878, é que o teatro foi reconstruído e ficando como nós o conhecemos hoje em dia.

Passados muitos anos, em 2007 o Teatro Nacional D. Maria II passou a integrar uma entidade do Estado, recebendo a designação de Entidade Pública Empresarial. Em 2008, o actor e encenador Diogo Infante é o director artístico do TNDM, que permanece actualmente.


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