Vai estrear no TNDMII "Quem tem medo de Vírginia Woolf?"


» Estreia no dia 29 de Novembro
À noite numa sala de estar, revelações, discussões e agressões. Este é o cenário de uma peça da autoria de Edward Albee e que é agora encenada por Ana Luísa Guimarães. O espetáculo vai estrear numa das salas do Teatro Nacional D. Maria II  já este domingo, 26 de novembro. A peça estará em cena até 29 de Janeiro de 2012.

A peça pode ser entendida como "quem tem medo do lobo mau", tal como o autor a descreve, ou seja, é uma história para quem tem medo da realidade da vida e vive num mundo de ilusões.

O espetáculo desenrola-se com "um dos casais mais memoráveis da dramaturgia contemporânea - George e Martha -", e à medida que a história vai avançando o espectador vai descobrindo as mentiras das diversas personagens, mas também a ilusão em que as estas têm vivido ao longo do tempos.

O espetáculo Quem tem medo de Vírginia Woolf? foi primeiramente um filme dirigido por Mike Nichols, com estreia em 1966. Mas com um argumento adaptado para o mundo do palcos da autoria de Albee.

Elenco: Maria João Luís, Romeu Costa, Sandra Faleiro e Virgílio Castela 



"O Discurso do Rei", de filme a espetáculo teatral

» Chega aos palcos da Broadway em 2012
O filme premiado com o Óscar de melhor filme de 2010, "O Discurso do Rei", de Tom Hooper, vai ser adaptado para teatro e contará com Adrian Noble no papel de encenador. A peça que já tem estreia marcada para Guildford, em 2012, ainda está na fase de castings.

Segundo o jornal britânico The Guardian a primeira versão da peça será apresentada em Yvonne Arnaud Theatre, e entre Setembro e Outubro espera-se que o espetáculo chegue à Broadway, em Nova Iorque.

O filme que arrecadou quatro estatuetas douradas, conta a história do rei gago George IV e a sua relação com o seu terapeuta de fala, o australiano Lionel Longue. Em entrevista ao jornal norte-americano The New York Times, o argumentista David Seidler revelou que tinha escrito o guião de modo a que pudesse ir "para fora dos grandes ecrãs".

Em declarações ao mesmo jornal no ano passado, o produtor Michael Alden disse que a adaptação para palco com oito ou nove atores, irá ser uma experiência completamente diferente daquilo a que foi o filme. "Há mais coisas na peça, do que há no filme. As pessoas que adoram teatro, acho que têm uma boa razão para ir ver a peça", disse. 

"[No filme] Vemos um estranho desenvolvimento das relações, e é isso que o teatro consegue aprofundar. E isso é uma coisa muito satisfatória que tu não consegues ver no cinema", continuou. 

O "O Discurso do Rei"foi premiados com quatro galardões: melhor filme, melhor argumento para David Seidler, melhor realizador para Tom Hooper e melhor ator para  Colin Firth.

"Não se brinca com o amor" vai estreia no Teatro Viriato

» Encenado por Jorge Silva Melo
De norte a sul os espetáculos de teatro multiplicam-se.  Depois de três espetáculos em cena nos teatros da capital alfacinha, o E porque não ir ao Teatro? decidiu viajar um pouco mais para norte do continente e verificar qual a agenda em outros teatros do país. E desta vez, contamos com a agenda do teatro municipal de Aveiro, que também já tem uma estreia agendada para o mês de setembro.

No próximo dia 16 de setembro, o palco do Teatro Viriato irá estrear a peça "Não se brinca com o amor". Contudo, para os aficionados em espetáculos teatrais apenas terão dois dias (16 e 17 de setembro) para poderem assistir a uma peça que conta uma história do século XVI.

Segundo o encenador Jorge Silva Melo, esta será a "estreia em Portugal de um dos mais belos clássicos de sempre, o dorido 'On ne badine pas avec l’amour'", do francês Alfred de Musset, em português intitulado "Não se brinca com o amor". 

O autor dos textos, Alfred de Musset, foi um poeta, dramaturgo e romancista, que habitualmente era considerado como o expoente máximo do romantismo francês. 

Uma história imaginária que poderia ter acontecido no século XVI
Todo o cenário que envolve a acção decorre no século XVI, e descreve o romance trágico entre Camille e o seu primo Perdican. Camille abandona o convento onde está, para perseguir o amor da sua vida, que por acaso é Perdican, seu primo. Porém, no final uma personagem inocente no meio de toda a trama tem um final inesperado e os dois enamorados são proibidos de viverem o verdadeiro sentimento da felicidade: amor. 
Por outro lado, todas as personagens secundárias irão criar peripécias ao longo do drama vivido pelos dois protagonistas da história, para ir aligeirando toda a acção. 

Elenco
Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, Vânia Rodrigues, Américo Silva, António Simão, João Meireles, Pedro Carraca, Alexandra Viveiros, Joana Barros, Diogo Cão e Tiago Nogueira. 

"O Envelope" disponível para digressão

»Encenado por Jorge Silva
Após a estreia do Teatro Aloés, a 15 de junho de 2011, nos Recreios da Amadora, a peça "O Envelope" já está disponível para digressão, sendo a sua primeira paragem no Teatro Mirita Casimiro. A peça classificada para maiores de 12 anos e encenada por Jorge Silva irá estar em cena de 5 a 9 de setembro.

O Teatro Aloés, grupo de pessoas que defende a arte de representar em palco e que partilha experiências e conhecimentos,  considera o teatro um "fenómeno de cultura", e por isso tentam aliar à sua "experiência, a herança do passado que estrutura o pensamento". 

Para complementar a arte de fazer teatro, esta associação faz também "leituras encenadas e recitais de poesia", pois sentem o "dever de divulgar a língua portuguesa". 

O porquê do espetáculo "O Envelope"
Depois de 2009, o Teatro Aloés produziu a peça "O Saguão", de Spiro Scimone, tendo inserido uma escrita intensa, com diálogos curtos e directos, contrapondo com falas cómicas, mas que também houvesse algo trágico. Teve ainda uma uma boa receptividade por parte do público. No seguimento desta peça, o Teatro Aloés decide criar o espetáculo "O Envelope", para falar sobre a violência da discriminação na pele de Kafka. As personagens da peça têm as duas vertentes da trama: são vitimas, mas também executores dessa violência descriminatória. Esta é uma peça que mostra o mundo que muitos querem denunciar, mas também um mundo que poucos humanos gostam de falar. 

Elenco
Bruno Huca, Daniel Martinho, João de Brito e Luís Barros

"Purga", um espetáculo com "imagens chocantes"

»Uma peça a decorrer no Teatro Aberto, em Lisboa
Classificado para maiores de 16 anos, "Purga" irá estar em cena no Teatro Aberto, em Lisboa, a partir do mês de outubro. Segundo uma nota no site oficial do teatro, este é um espetáculo "com imagens chocantes" que poderá "ferir a susceptibilidade de alguns espetadores". 

Em 2007 a peça estreou no Teatro Nacional de Helsinquia, tendo sido até agora a único espetáculo com os textos  da finlandesa Sofi Oksanen.  A peça que viajou até território nacional é encenada por João Lourenço e foi acolhida depois do sucesso do espetáculo "O senhor Pentulia e o seu criado Motti", de Bertlot Brecht.

O espetáculo fica marcado pelo regresso de uma das fundadoras do Teatro Aberto, a atriz Irene Cruz, que interpreta agora "um dos papeis mais desafiantes e estimulantes da sua carreira". A artista saiu do Teatro Aberto para integrar um espetáculo no Teatro Nacional D. Maria II, em 1986, palco onde se estreou em 1959, com a peça "A Visita da Velha Senhora".

Um confronto entre duas mulheres
Depois da libertação da Estónia e a conquista da indepêndia em 1992, Allide, uma mulher com 90 anos, vive numa quinta e acolhe Zara, uma mulher que anda fugida, pois é vitima de prostituição. No encontro entre ambas, Zara conta toda a sua história de vida, incluindo o problema do tráfego de mulheres, o medo e a opressão em que vive. No decorrer de todo o espetáculo o espectador irá entender todo o drama de vida destas duas personagens, que tanto têm sofrido com o regime soviético que durante anos prevaleceu.

Elenco
Irene Cruz, Ana Guiomar, Alberto Quaresma, Carlos Malvarez, Hugo Bettencourt, Patrícia André e Rui Neto.


"Elas sou Eu" vai estrear já em setembro

» Em cena durante um mês
A Companhia Teatral do Chiado vai estrear, já no próximo dia 1 de setembro, a comédia teatral "Elas sou Eu". O espetáculo, encenado por Hugo Sovelas, irá estar em cena durante um mês nas salas do Teatro-Estúdios Mário Viegas. 

Depois de Mário Viegas e Juvenal Garcês colocarem em cena o grande êxito "O Regresso do Bucha e Estica", espetáculo adaptado dos vários textos de Stan Laurel, deram o passo principal para a fundação da Companhia Teatral do Chiado, uma reabilitação do teatro popular.

Quatro mulheres, quatro histórias diferentes
Enquanto uma está em cena, as outras estão sabe lá onde. Quatro histórias, quatro mulheres, um ator para as interpretar.
Uma delas é Lucy Neyde, uma empregada doméstica, que tudo o que mais deseja é deixar o seu 'reles' emprego para se tornar numa artista reconhecida a nível nacional e, quem sabe um dia, internacional. Tudo para conquistar o seu grande amor: um cantor romântico do Brasil; outra é a Berenice, é uma senhora baiana que descobre os prazeres da vida a ver filmes pornográficos, mas também com o seu namorado "negão" Edmundo; a terceira é uma mulher da alta sociedade que divide o seu amor entre a filha mais velha, Maria Cleide, a filha mais nova, Maria Cláudia, a relação sobrenatural com o marido, Octávio, e a sua falsa amizade com uma imigrante portuguesa; e por fim temos a Irmã Bondade que é uma mulher que nunca ninguém viu, misteriosa, e que guarda um segredo que jamais alguém descobrirá.

Interpretação
Eduardo Gaspar

"Rei-menino" no Teatro das Beiras, na Covilhã

» Um espetáculo infantil
O Teatro das Beiras, na Covilhã, uma cidade da beira baixa, tem em cena três espetáculos e um é uma peça infantil. "Rei-menino" é um espetáculo encenado e adaptado por Isabel Bilou. 

"Rei-menino" surgiu da adaptação do livro infantil de António Torrado, um escritor português muito voltado para a literatura infanto-juvenil. Nascido em Lisboa, Torrado licenciou-se em Filosofia na Universidade de Coimbra. Dedicou-se à escrita ainda muito novo, tendo publicado a sua primeira obra aos 18 anos.

História
"Rei-menino" é uma criança que nasce em berço de ouro, mas sorte é coisa que não tem. Perde os seus pais quando ainda é muito novo, e tem de assumir funções de rei mesmo sem saber nada  sobre o reino que tem a seus pés. 

Cidades, províncias, montanhas, rios, tudo o que lhe pertence é-lhe desconhecido. Na verdade tudo o que o Rei-menino mais desejava era poder brincar sem qualquer responsabilidade, tal como as outras crianças da sua idade. Contudo, esse desejo não se poderia realizar. 

Até a coroa de ouro, que tinha de carregar durante as cerimónias mais importantes, era pesada de mais para a sua cabecinha. 

No entanto, teve que crescer no seio destes hábitos. Não se podia descuidar com nada. Tudo dependida dele. A corte, a população. Tudo estava a seu cargo e ao que parece ele não se deu mal. Cresceu, tornou-se Rei-homem e todos o respeitavam.

Elenco
Pedro da Silva, Rui Raposo Costa e Vânia Fernandes

"Amadeus" vai chegar aos palcos do Teatro Nacional D. Maria II

» "Amadeus" a partir de 8 de setembro
"Amadeus" é sobretudo a história de vida do músico Mozart, que irá estrear na sala Garret do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, a 8 de setembro. É um espetáculo encenado por Tim Carroll e irá estar em cena durante um mês.

Nascido a 27 de Janeiro de 1756, Amadeu Mozart mostrou o seu talento ainda durante a sua infância, quando aos cinco anos tornara-se especialista em piano e violino e começara a compor as suas primeiras músicas. O seu talento era notável e nesse mesmo ano, Mozart, nome com que ficou mundialmente conhecido, viajou pela Europa para iniciar as suas apresentações ainda com tenra idade.

Já na adolescência, o músico foi contratado pela corte de Salzburgo, cidade onde nascera, para tocar nas celebrações e em dias importantes. Contudo, os tempos não eram fáceis e Mozart viu-se obrigado a procurar emprego em outras cortes, mas sem sucesso.

Mozart foi autor de mais de sessenta obras musicais, muitas delas verdadeiras referências em óperas, em música erudita e pianista. As suas peças foram louvadas por vários críticos de música, embora muitos a achem complexa e difícil.

Atualmente, Mozart é visto como um dos maiores compositores do ocidente e a sua imagem tornou-se num ícone.

O que poderá esperar ver no espetáculo 
O espetáculo apresentado na sala Garret, não aborda apenas a vida do músico. A peça mostra também o sentido da injustiça que um homem pode sofrer.
Em Amadeus, música, teatro, ficção e história cruzam-se e irão ser os diversos caminhos que o homem utilizará para obter a sua vingança.  
Antonio Salieri, interpretado por Diogo Infante, é um compositor da corte austríaca do século XVIII. Amadeus Mozart, interpretado por Ivo Canelas, irá mostrar que a música é a arte de Deus.
O objectivo do encenador Tim Carroll é encenar o conflito entre os Antonio Salieri e Mozart, mediocre e o génio fútil. 

Elenco
Ivo Canelas, Diogo Infante, Carla Chambel, João Lagarto, Rogério Vieira, Manuel Coelho, Luís Lucas, José Neves e Martinho Silva. 

"A Flor do Cacto" no Teatro Politeama

» A Flor do Cacto
Num dos palcos do Teatro Politeama, em Lisboa, está em cena o espétaculo A Flor do Cacto, encenado por Felipe La Feria. 

O encenador decidiu adaptar a comédia clássica da  autoria de Pierre Barillet e Jean-Pierre Grédy - A Flor do Cacto. 

Interpretação:  

Sinopse:  
Na capital alfacinha, Lisboa, um famoso dentista tem uma vida dupla. Numa 'casa' tem uma tatuadora, mas tenta convence-la de que é um homem casado e com filhos. Mas tudo se complica quando a 'artista' decide que quer conhecer a outra suposta família do companheiro. Para que consiga manter a mentira que transporta há anos, pede à sua secretária do consultório, que tem uma secreta paixão pelo seu patrão, para que passe por sua esposa legítima na frente da atual namorada.
A cena desenvolve-se em torno da comédia e onde a clínica é o cenário de toda a acção. 


"Trabalhávamos muitíssimas horas por dia, nesta nossa criação"

» Sandra Roque, atriz há 10 anos
Sandra Roque, atriz portuguesa, 'deixou' um pouco à parte os pequenos ecrãs para se dedicar num novo projeto que já conta com 7 anos de existência, a Companhia de Actores (CDA). A aposta na sua formação não se ficou por território nacional, viajando até aos Estados Unidos da América, onde completou o curso Major in Theatre and Theatre Arts, em 2009, e que considera ser "fundamental para o seu trabalho". Com esta formação Sandra Roque valoriza, ainda, a sua formação como bailarina, para a área do teatro: "A minha formação e experiência profissional como bailarina são uma mais-valia". 

Sei que está inserida no Projeto Companhia de Actores (CDA), em conjunto com António Terra, Valéria Carvalho, entre outros. Como surgiu esta ideia?
Surgiu a partir do desejo que o António tinha de dar continuidade ao trabalho que desenvolveu com alguns alunos seus, juntamente com o sonho de dispor de um espaço/tempo, para exercício dos instrumentos do ator e pesquisa de uma linguagem própria do seu trabalho. Na altura, eu era assistente dele e, como estávamos muitas horas juntos, conversávamos sobre essa possibilidade. Eu partilhava desses interesses e acabámos por decidir formar uma companhia, com intuito de perseguir esses objetivos. Depois convidámos mais quatro pessoas, para um grupo inicial de seis, que acabou por crescer para nove. Por um lado, seríamos todos “cobaias” do António para sua experimentação, por outro teríamos a oportunidade de estar em formação contínua. 

Atualmente, está a integrar algum projeto?
Um projecto de fundo, é a CDA, em si, com a qual por vezes me envolvo a 100% na criação e produção de diferentes projetos e noutras vezes, como atualmente, me envolvo apenas como atriz em espetáculos específicos. Vim agora de Nova Iorque, onde fiz algumas leituras interessantes e voltei com algumas ideias que gostaria de concretizar.
Fora da Companhia, fui convidada para integrar o elenco de um espetáculo que ainda está numa fase embrionária, pelo que não há muito que possa dizer além de que deverá ser uma comédia. E estão ainda a passar cenas minhas, como Paula Bastos, nos Morangos com Açúcar, mas já terminei as gravações.

Já teve participações em telenovelas, mas já algum tempo que não a vemos nos ecrãs televisivos. Passou a dedicar-se mais ao teatro?
Sim, de certa forma. Com as exigências da formação e sustentabilidade da Companhia, deixei de ter tempo para grandes coisas fora da mesma, sendo que desde o seu nascimento e até ir para os EUA, apenas atuei nalguns episódios da novela “Queridas feras”, em 2004, nos "Morangos om Açucar" em 2005 e na série “Sete vidas” em 2006. Houve mesmo uma altura em que nem na CDA havia tempo para ser atriz, tendo que me dedicar exclusivamente à sobrevivência da estrutura, onde sempre fiz de tudo, desde a escrita de projetos, captação de recursos, produção, assessoria de imprensa, tradução e adaptação de textos, captação de imagens, etc.. Trabalhávamos muitíssimas horas por dia, com toda a fé nesta nossa criação. Ao fim de três anos fui para Nova Iorque e voltei com vontade regressar ao pequeno ecrã (onde já estive por mais duas vezes: um scketch humorístico com o Rui Unas n’ “A última ceia” e agora a oitava série dos Morangos) e de estrear em grande no grande! Ahah!
 
Qual foi a personagem que mais a marcou?
É difícil dizer... bom, esquecendo as personagens incríveis que só trabalhei para as aulas lá em Nova Iorque... Em teatro, talvez a Sílvia, de “Mão na luva” (Oduvaldo Vianna Filho), pelo tempo que esteve comigo e pela oportunidade que isso me deu de a descobrir e aprofundar. Por outro lado, a May, de “Loucos por amor” (Sam Shepard) é uma paixão antiga. Em televisão, apesar de ter sido mais “pequena” que outras que interpretei, a Rute Lima, de “Saber amar”, foi um marco na minha maturidade interpretativa. AH! E não me posso esquecer do meu querido Michael, uma das minhas personagens da série de animação Peter Pan. Adorei o Michael...!

Considera que o facto de ter tido formação como bailarina a pode ajudar no seu trabalho como atriz?
A minha formação e experiência profissional como bailarina são uma mais-valia e agora também o início do meu percurso nas artes marciais pode ser interessante para interpretar outro tipo de personagens!  Ahah!

Quando esteve em Nova Iorque 'atualizou' a sua formação enquanto atriz. Mas onde é que incidiu a sua formação? 
A minha formação teve diferentes áreas de incidência. O trabalho com o António foi fundamental. À parte do que eu já tinha, de domínio corporal e experiência de palcos/televisão, em termos de trabalho teatral, foi com ele que dei os primeiros passos e os cimentei. Entre outras coisas, trabalhámos muito com improvisação. Mas foi também muito importante outra formação que fiz com diversos profissionais nacionais e estrangeiros em técnicas de interpretação, como o Método/Sensory (Stanislavsky/Strasberg), EMDR, teatro visual, teatro físico, interpretação para câmaras... bem como em áreas complementares: estudo de cena, análise de texto, combate cénico, physical storytelling, movimento para o ator, máscara neutra, técnicas de casting, voz, história do teatro, canto e escrita para teatro,entre diversas outras. A formação no HB Studio, em Nova Iorque, foi a de incidência mais prolongada numa técnica específica (Hagen technique).

Tem algum ritual antes de entrar em palco ou de começar a gravar?
Tenho. Mais no teatro que em televisão. Gosto de chegar duas horas antes do espetáculo... e gosto de ter um espaço no camarim que seja “meu”, durante a temporada. Tenho uma série de objetos que disponho nesse espaço quando chego e que guardo no fim da peça. Uns representam os Elementos da Natureza, outros são amuletos. Com roupa confortável, aqueço um pouco corpo e voz e depois gosto de ficar em silêncio enquanto me maquilho, já entrando no universo da personagem. Raramente esse silêncio é possível quando há outras pessoas no camarim, que é o que acontece na maioria das vezes... ahah, mas de alguma forma retiro-me do meu quotidiano de Sandra, para o desta outra pessoa que depende de mim. Quando já estou pronta, volto a aquecer corpo e voz e quando estou quase a entrar, fico pela coxia, em comportamento da personagem.

Existe alguma técnica para decorar mais rapidamente os textos?
Isso é uma coisa que intriga muita gente, não é? Como é que os actores fazem para decorar aquilo tudo! Acho que não existem técnicas que se apliquem a todos nós. Eu uso técnicas diferentes, de acordo com o meio em que estou a trabalhar (teatro ou ecrã) e com as exigências quanto à altura em que o material deve estar decorado. Mas, de facto, tenho uma técnica com que me dou bem sempre que preciso de fixar em pouco tempo: Depois de ler/conhecer a cena, repito a primeira frase diversas vezes – sempre “a seco” (em branco), ou seja, sem lhe dar uma entoação, uma motivação específica. Isto, até a saber bem. Depois repito a frase seguinte. Quando sei a segunda, repito as duas seguidas, diversas vezes, com velocidade crescente até conseguir dize-las muito rapidamente, sem hesitar. Depois faço o mesmo com a terceira e junto as três... e assim sucessivamente, até ao final do texto. Por vezes memorizo mais de uma frase de cada vez, mas sempre com este processo. Pessoalmente, quando tenho interlocutores na cena, estudo SEMPRE o que eles dizem. Pelo menos o “sumo” das suas palavras. Nunca só as deixas. NUNCA! E sinceramente, acho que isso me ajuda a memorizar, porque tenho uma boa percepção de toda a cena.
Mas decorar qualquer pessoa consegue fazer, com mais ou menos tempo, com uma ou outra técnica. O desafio está no resto... e parte dele consiste em falar como quem não sabe o que vai dizer e escutar como quem não sabe o que vai ouvir! 

"Maria, Cavakov e tudo o mais!" no Teatro-Estúdio Mário Viegas

"Maria, Cavakov e tudo o mais!"
A partir de amanhã, até 28 de Maio, uma das salas do Teatro-Estúdio Mário Viegas irá receber o espetáculo Maria, Cavakov e tudo o mais! da Companhia Teatral do Chiado, uma encenação de Juvenal Garcês. 

A Companhia Teatral do Chiado, em Lisboa, existe desde 1989 pelas mãos de Mário Viegas e Juvenal Garcês, quando colocaram em cena o êxito de O Regresso de Bucha e Estica. Este foi o passo "decisivo" para a criação da Companhia Teatral do Chiado.

Elenco: 
Duarte Grilo, Fábio Sousa, João Carracedo

Sinopse: 
Toda a ação desenrola-se à volta do romance entre as duas personagens principais: A Natalya, uma senhora russa com sotaque do nortenho e Ivan, um camponês. 
Ivan irá pedir a sua vizinha em casamento, a senhora elegante russa Natalya, mas o pai da rapariga entusiasma-se, embora não dê a mão se sua filha antes de decidir qual a quantia do dote.
Ao longo do tempo, a comunidade camponesa começa a percepcionar que existe muita rivalidade entre Ivan e Natalya. Depois de muitas guerras entre os dois personagens, estes começam a apaixonar-de ficando tudo bem no final.

Luis Aleluia,o eterno "Tonecas"

Luís Aleluia, ator há 41 anos
Luís Aleluia formou-se na Companhia de Teatro de Animação de Setúbal, Grupo de Teatro Amador, tendo mais tarde fixado em Lisboa. 

Foi um ator que foi ganhando a sua popularidade, principalmente depois de interpretar a personagem Menino Tonecas, que passava numa série diária mente na RTP 1 - As lições do Tonecas. Luís Aleluia já foi premiado por diversas vezes, devido à sua profissão de ator. O ator também já foi encenador e produtor de espetáculos. Depois de 'integrar' estes papeis, decidiu, em 1992, criar a empresa Cartaz - Produção de Espectáculos.

Com 10 anos de idade, sobe pela primeira ao palco para uma peça de teatro de âmbito escolar, tendo continuado até aos 16 anos. Um ano depois decide integrar o grupo amador Presença. 

Em 1982, é convidado por Vasco Morgado, empresário, para integrar o elenco da Revista à Portuguesa Há!... Mas são verdes, no Teatro Mayer. Ainda no mesmo ano, o ator integrou o elenco artístico do Teatro Maria Vitória, tendo participado em mais duas revistas - Quem me acaba o resto! e O Bem tramado!. 

A convite do ator Nicolau Brayner, Luís Aleluia participa em diversas peças como a Daqui fala o morto, O deslize de Isabel e O posto, entre outras. Nestas peças de teatro, o ator teve a oportunidade de contracenar com Ruy de Carvalho, José Raposo, António Montez, entre outros. 

Foi um dos actores do elenco de espetáculos encenado e produzido por Filipe La Feria, que eram reproduzidos em programas televisivos da RTP.

Depois do teatro, viaja até à televisão e com algumas participações nas telas cinematográficas, tendo evoluído profissionalmente em séries televisivas. Homens da Segurança foi onde teve a sua primeira participação, como convidado num dos episódios. Também as telenovelas tiveram a oportunidade de contar com a presença de Luís Aleluia: Na paz dos anjos e Filha do mar.

Luís Aleluia está, atualmente, a frequentar o curso de Ciências da Comunicação na Faculdade de Ciências Sociais e Humana de Lisboa. 

"O Cemitério dos Prazeres" no Chapitô

"O Cemitério dos Prazeres"
O Chapitô tem em cena, até ao dia 24 de Abril, de quinta a domingo, a peça O Cemitério dos Prazeres, uma encenação de Jonh Mowat. 

Elenco:
Jorge Cruz e Tiago Viegas

Sinopse:
Esta é uma história "bizarra e inquietante", mas que terá à mistura comédia. As personagens "grotescas"  fazem de uma procura incessante pelo prazer. Esta é uma peça que tenta reunir todas as crueldades intemporais, tornando-as numa rotina. Todo o cenário é retratado de forma a nunca esquecendo o  mundo real, inserindo não só a comédia, mas também a tragédia das pessoas no Cemitério dos Prazeres

Reservas: 21 885 55 50

«Companhia de Actores» um projeto em desenvolvimento

A CDA já foi reconhecida internacionalmente
Da união da representação de 7 atores, a Companhia de Actores (CDA)está de pé desde 2004 para formar jovens, mas também para realizar espetáculos. Está sediada em Oeiras, Carnaxide, tendo já tido vários espetáculos em cena no Teatro Amélia Rey Colaço, em Algés.

O principal desta companhia é "criar, produzir e co-produzir espetáculos de teatro, musica, poesia e eventos temáticos". Ao longo dos anos, a Companhia desenvolveu, segundo o site da mesma "o seu trabalho em quatro áreas especificas: palco, formação, social e internacional". A CDA ten vindo a "vencer desafios e a atingir metas".

No palco:
Mão na Luva - 2004 a 2005 - esta foi a primeira peça em cena, tendo como principal dois atores: António Terra, director da Companhia, e Sandra Roque, atriz portuguesa.
Apareceu a Margarida - 2005 a 2006 - Segundo espetáculo que tenta mostrar o " elogio à loucura" que está "adormecida em nós". 
Meias de Cesa - 2006 e 2007 - Esta foi uma peça de teatro onde apenas a atriz Valéria de Carvalho, onde a atriz homenageou as mulheres brasileiras.
Natal Perlimpimpim - 2007 - Um espetáculo para crianças que contou com acrobacias, fantasias, música e teatro.
Viver é Raso - 2009 - este foi o último espetáculo que esteve em cena, que contou com a participação de Valéria de Carvalho, Cláudia Semedo, Diogo Mesquita, Tiago Fernandes, entre outros.

Ao mesmo tempo que tudo isto se ia passando, havia ainda a formação para jovens. Esta foi outras das áreas que a CDA tentou desenvolver, fazendo workshops em que no final teriam uma pequena apresentação onde os jovens apresentariam uma pequena amostra do que tinham aprendido durante o curso.

Formação: 
Mergulho Teatral, Ateliers de Expressão Artistica, Atelier de Expressão Dramática e Atelier de Desenvolvimento Pessoal.
Em dois finais de workshops os jovens tiveram a oportunidade de participarem na criação de dois espetáculos e apresentarem aos seus familiares: Pequenas Histórias (2007) e Em Trânsito (2007).

Não foi só na formação estão a CDA decidiu investir, mas também na categoria Social. Produzindo alguns projectos e tendo sempre o apoio de alguns municipios.

Social: 
Atelier de Iniciação Teatral, Atelier de Expressão Dramática, Verão no Parque, Fiat Lux, Atelier de Expressão Artísticas - 3ª idade, "Quando o tempo não tem idade", entre outras formações.


Maria João Abreu, entre os palcos e os pequenos ecrãs

Atriz reconhecida dos pequenos ecrãs
Maria João Abreu não é só uma atriz de televisão, é também de teatro. O seu amor pela representação nasceu 1983 no musical de Annie, momento em que se tornou atriz profissional no mundo das 'mil e uma profissões'. Depois desta primeira participação, a atriz integrou várias peças, entre elas teatros de revista no Parque Mayer - Teatro Martia Vitória.

Depois dos palcos do Parque Mayer, Maria João Abreu ruma até à Casa da Comédia onde foi reconhecido o seu talento por Neil Simon. Passa então para  o Teatro Aberto, e começa a trabalhar com João Lourenço e José Carretas. 
Em 1998, juntamente com José Raposo, funda a produtora Toca dos Raposos, tendo protagonizado vários sucessos de revista, como Ó Troilaré, Ó Troilará ou o musical Mulheres ao Poder. Em 2004, a produtora teve a oportunidade de ter empresariado o espetáculo de Garson Kanin, A Mulher do ferro velho, uma encenação de Felipe La Feria, no Teatro Politeama.  

Maria João Abreu contou, ainda, com algumas participações nos grandes ecrãs cinematográficos, tais como o A Falha de João Mário Grilo, António um Rapaz de Jorge Silva Melo, entre outros.

Maria João Abreu foi casada com o conhecido ator José Raposo, do qual teve dois filhos. Apadrinhou, também, um dos casais que participaram no reality-show O Casamento de Sonho. Atualmente, está na série  televisiva diaria A Família Mata, reproduzida na SIC.

"O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos" na Casa do Artista

"O Quebra-Nozes e o Rei dos Comundongos"
O espetáculo infantil O Quebra-Nozes e o Rei dos Camundongos está em cena, até ao dia 22 de Junho, na Casa do Artista, em Lisboa. Esta é uma produção do Teatro Infantil de Lisboa (TIL) com encenação de Fernando Gomes.  Esta é uma adaptação do musical de Quim Tó.

Esta é uma história direcionada para escolas [durante os dias de semana], mas também para quem queira levar os seus filhos a mais um espetáculo musical, aos fins de semana. Toda a linguagem utilizada durante a encenação é simples e acessível, para que todas as crianças compreendam rapidamente a história. 

Elenco:
Adriana Pereira, Agostinho Macedo, Ana Freitas, Maria João Vieira, Miguel Freire, Miguel Vasques, Nuno Queimado, Paulo Neto e Tânia Cardoso.

Sinopse:
A época natalícia é o cenário de fundo de toda a peça, mais preciusamente em San Petersburgo, no século XIX. Clara e Fritz, a sua mãe, o mordomo da família, o criado e mais duas empregadas estavamà espera do padrinho de Clara que chegará naquela noite. Um antigo mágico de uma loja de brinquedos para crianças. Quando, finalmente, chega oferece à sua afilhada um quebra-nobres. Mas o que a menina, nem o padrinho, não sabe que o presente se encontra encantado. Para Clara quebrar o feitiço terá de viajar até ao reino Comundongos para que o rei mau possa desfazer o encantamento do brinquedo.



Reversas de bilhetes: 217154057
Reservas de bilhetes para escolas: 218860503

"As Peúgas de Einstein" no Teatro A Barraca

"As Peúgas de Einstein"
O Teatro A Barraca, em Lisboa, vai receber, a partir do dia 13 de Abril, no seu palco o espetáculo As Peúgas de Einstein uma peça encenada e escrita por Helder Costa.

Albert Einstein foi um cientista que expões as suas teorias físicas e também um grande génio. O criador da peça pegou então neste ícone da ciência tentando transpor uma realidade nunca antes vista.

Elenco:
Sérgio Moras, Rita Fernandes, Ruben Garcia e Vânia Naia.

Sinopse:
Todas as personagens da peça fizeram parte da vida real do cientista: Lenine, Hittler, Max Plank, Marilyn Monroe, entre outras. Estas são os papeis que os atores terão de interpretar, sendo que toda a peça irá desenrolar-se as peripécias e acontecimentos da vida do génio. 

"Exactamente Antunes" no Teatro Nacional de São João

"Exactamente Antunes" no TNSJ
Exactamente Antunes irá estar em cena até ao dia 17 de Abril, no Teatro Nacional de São João  (TNSJ) do Porto. Este é um espetáculo de Jacinto Lucas Pires e encenado por Cristina Carvalhal e Nuno Carinhas.

Esta peça de teatro é uma adaptação de Nome de Guerras, uma obra de Almada Negreiros, de 1971. Escrita clássica e que respeita toda a regra da literatura, não deixando perturbar as inovações de originalidade.

Segundo o site do teatro TNSJ, Jacinto Lucas Pires justifica que "as palavras já foram inventadas. Nós somos do século de inventar outra vez as palavras que já foram inventadas". 

Elenco: 
Joana Carvalho, João Castro, Jorge Mota, José Eduardo Silva, Lígia Roque, Mané Carvalho, Paulo Freixinho e Paulo Moura Lopes.

Sinopse:
Retrata a vida de um homem - Antunes - pacato e com uma costumes caracterizados como bastante portugueses, mas que se apaixona por uma mulher - Judite - que se apresenta com um nome falso, nome de guerra. Toda a cena desenrola-se entre comédia romantica, consciência, tragédia clássica e um falso melodrama. 
A vida de Antunes é claramente portuguesa e com imensas dificuldades, uma vida cheia de saudade de si mesma, com uma imensa tristeza dentro de si. Uma tristeza vaga, existencial e historial. Antunes é um homem que sabe de mais, mas que ao mesmo tempo não sabe aproveitar o que mais simples tem a vida.

"As Três Irmãs" no Teatro Nacional D. Maria II

Encenador Nuno Cardoso
As três Irmãs sobem ao palco no próximo dia 14 de Abril, até ao dia 22 de Maio, no Teatro Nacional D. Maria II. Toda encenação está a cargo de Nuno Cardoso, de 36 anos.

Depois de encenar "Platonov", no Teatro Nacional de São João, Nuno Cardoso termina a sua série de três espectáculos com As Três Irmãs, uma comparação de um sonho destruído que passa no tempo, mas também de uma decadência da classe dominante da época. 

A metodologia de ensaio é profunda  tomando conta do repertório e da dramatologia do material físico e não só. Este é um pano de fundo que permite que cada ator demonstre o as suas melhores qualidades na representação.

Elenco: 

Sinopse:
Olga, Macha e Irina são três irmãs que vivem as suas vidas na perfeita normalidade numa pequena cidade do interior da Rússia, tendo sempre o sonho de regressar a Moscovo, terra natal. Momento de crise do país e o modo de entender o porquê de não conseguir o sonho tornar-se realidade é o cenário de toda a ação da peça. A nostalgia começa a crescer e com ela a vontade de partir, mas o que importa mesmo descobrir é o Teatro como motor de ensaio das nossas próprias vidas. 

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"Os Atores, o que farias para ser um?" no Teatro-Estúdio Mário Viegas

"Os Atores, o que farias para ser um?"
Todas as quartas-feiras até ao final do presente ano, a Companhia Teatral do Chiado, em Lisboa, vai ter em palco o espetáculo Os Atores, o que farias para ser um?, encenado por Pedro Saavedra.

Elenco:
Pedro Luzindro, Pedro Saavedra e Rui Melo.

Sinopse:
As audições para conseguir ter uma personagem numa peça de teatro é o cenário de toda a ação deste espetáculo. Dois amigos irão encontrar-se nos castings e é enquanto estão à espera do encenador, que começam a conversar. Estes dois 'concorrentes' partilham o desespero pela oportunidade de emprego, apesar de um deles ser péssimo em teatro e o outro ser horrível em televisão. No momento em que o encenador da peça chega tudo para estar resolvido, mas não deixa de ser surpreendente o que o encenador deixa escapar. A peça começa, ou talvez não. Mas lá  que são Atores, são.

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