"Não se brinca com o amor" vai estreia no Teatro Viriato

» Encenado por Jorge Silva Melo
De norte a sul os espetáculos de teatro multiplicam-se.  Depois de três espetáculos em cena nos teatros da capital alfacinha, o E porque não ir ao Teatro? decidiu viajar um pouco mais para norte do continente e verificar qual a agenda em outros teatros do país. E desta vez, contamos com a agenda do teatro municipal de Aveiro, que também já tem uma estreia agendada para o mês de setembro.

No próximo dia 16 de setembro, o palco do Teatro Viriato irá estrear a peça "Não se brinca com o amor". Contudo, para os aficionados em espetáculos teatrais apenas terão dois dias (16 e 17 de setembro) para poderem assistir a uma peça que conta uma história do século XVI.

Segundo o encenador Jorge Silva Melo, esta será a "estreia em Portugal de um dos mais belos clássicos de sempre, o dorido 'On ne badine pas avec l’amour'", do francês Alfred de Musset, em português intitulado "Não se brinca com o amor". 

O autor dos textos, Alfred de Musset, foi um poeta, dramaturgo e romancista, que habitualmente era considerado como o expoente máximo do romantismo francês. 

Uma história imaginária que poderia ter acontecido no século XVI
Todo o cenário que envolve a acção decorre no século XVI, e descreve o romance trágico entre Camille e o seu primo Perdican. Camille abandona o convento onde está, para perseguir o amor da sua vida, que por acaso é Perdican, seu primo. Porém, no final uma personagem inocente no meio de toda a trama tem um final inesperado e os dois enamorados são proibidos de viverem o verdadeiro sentimento da felicidade: amor. 
Por outro lado, todas as personagens secundárias irão criar peripécias ao longo do drama vivido pelos dois protagonistas da história, para ir aligeirando toda a acção. 

Elenco
Catarina Wallenstein, Elmano Sancho, Vânia Rodrigues, Américo Silva, António Simão, João Meireles, Pedro Carraca, Alexandra Viveiros, Joana Barros, Diogo Cão e Tiago Nogueira. 

"O Envelope" disponível para digressão

»Encenado por Jorge Silva
Após a estreia do Teatro Aloés, a 15 de junho de 2011, nos Recreios da Amadora, a peça "O Envelope" já está disponível para digressão, sendo a sua primeira paragem no Teatro Mirita Casimiro. A peça classificada para maiores de 12 anos e encenada por Jorge Silva irá estar em cena de 5 a 9 de setembro.

O Teatro Aloés, grupo de pessoas que defende a arte de representar em palco e que partilha experiências e conhecimentos,  considera o teatro um "fenómeno de cultura", e por isso tentam aliar à sua "experiência, a herança do passado que estrutura o pensamento". 

Para complementar a arte de fazer teatro, esta associação faz também "leituras encenadas e recitais de poesia", pois sentem o "dever de divulgar a língua portuguesa". 

O porquê do espetáculo "O Envelope"
Depois de 2009, o Teatro Aloés produziu a peça "O Saguão", de Spiro Scimone, tendo inserido uma escrita intensa, com diálogos curtos e directos, contrapondo com falas cómicas, mas que também houvesse algo trágico. Teve ainda uma uma boa receptividade por parte do público. No seguimento desta peça, o Teatro Aloés decide criar o espetáculo "O Envelope", para falar sobre a violência da discriminação na pele de Kafka. As personagens da peça têm as duas vertentes da trama: são vitimas, mas também executores dessa violência descriminatória. Esta é uma peça que mostra o mundo que muitos querem denunciar, mas também um mundo que poucos humanos gostam de falar. 

Elenco
Bruno Huca, Daniel Martinho, João de Brito e Luís Barros

"Purga", um espetáculo com "imagens chocantes"

»Uma peça a decorrer no Teatro Aberto, em Lisboa
Classificado para maiores de 16 anos, "Purga" irá estar em cena no Teatro Aberto, em Lisboa, a partir do mês de outubro. Segundo uma nota no site oficial do teatro, este é um espetáculo "com imagens chocantes" que poderá "ferir a susceptibilidade de alguns espetadores". 

Em 2007 a peça estreou no Teatro Nacional de Helsinquia, tendo sido até agora a único espetáculo com os textos  da finlandesa Sofi Oksanen.  A peça que viajou até território nacional é encenada por João Lourenço e foi acolhida depois do sucesso do espetáculo "O senhor Pentulia e o seu criado Motti", de Bertlot Brecht.

O espetáculo fica marcado pelo regresso de uma das fundadoras do Teatro Aberto, a atriz Irene Cruz, que interpreta agora "um dos papeis mais desafiantes e estimulantes da sua carreira". A artista saiu do Teatro Aberto para integrar um espetáculo no Teatro Nacional D. Maria II, em 1986, palco onde se estreou em 1959, com a peça "A Visita da Velha Senhora".

Um confronto entre duas mulheres
Depois da libertação da Estónia e a conquista da indepêndia em 1992, Allide, uma mulher com 90 anos, vive numa quinta e acolhe Zara, uma mulher que anda fugida, pois é vitima de prostituição. No encontro entre ambas, Zara conta toda a sua história de vida, incluindo o problema do tráfego de mulheres, o medo e a opressão em que vive. No decorrer de todo o espetáculo o espectador irá entender todo o drama de vida destas duas personagens, que tanto têm sofrido com o regime soviético que durante anos prevaleceu.

Elenco
Irene Cruz, Ana Guiomar, Alberto Quaresma, Carlos Malvarez, Hugo Bettencourt, Patrícia André e Rui Neto.


"Elas sou Eu" vai estrear já em setembro

» Em cena durante um mês
A Companhia Teatral do Chiado vai estrear, já no próximo dia 1 de setembro, a comédia teatral "Elas sou Eu". O espetáculo, encenado por Hugo Sovelas, irá estar em cena durante um mês nas salas do Teatro-Estúdios Mário Viegas. 

Depois de Mário Viegas e Juvenal Garcês colocarem em cena o grande êxito "O Regresso do Bucha e Estica", espetáculo adaptado dos vários textos de Stan Laurel, deram o passo principal para a fundação da Companhia Teatral do Chiado, uma reabilitação do teatro popular.

Quatro mulheres, quatro histórias diferentes
Enquanto uma está em cena, as outras estão sabe lá onde. Quatro histórias, quatro mulheres, um ator para as interpretar.
Uma delas é Lucy Neyde, uma empregada doméstica, que tudo o que mais deseja é deixar o seu 'reles' emprego para se tornar numa artista reconhecida a nível nacional e, quem sabe um dia, internacional. Tudo para conquistar o seu grande amor: um cantor romântico do Brasil; outra é a Berenice, é uma senhora baiana que descobre os prazeres da vida a ver filmes pornográficos, mas também com o seu namorado "negão" Edmundo; a terceira é uma mulher da alta sociedade que divide o seu amor entre a filha mais velha, Maria Cleide, a filha mais nova, Maria Cláudia, a relação sobrenatural com o marido, Octávio, e a sua falsa amizade com uma imigrante portuguesa; e por fim temos a Irmã Bondade que é uma mulher que nunca ninguém viu, misteriosa, e que guarda um segredo que jamais alguém descobrirá.

Interpretação
Eduardo Gaspar

"Rei-menino" no Teatro das Beiras, na Covilhã

» Um espetáculo infantil
O Teatro das Beiras, na Covilhã, uma cidade da beira baixa, tem em cena três espetáculos e um é uma peça infantil. "Rei-menino" é um espetáculo encenado e adaptado por Isabel Bilou. 

"Rei-menino" surgiu da adaptação do livro infantil de António Torrado, um escritor português muito voltado para a literatura infanto-juvenil. Nascido em Lisboa, Torrado licenciou-se em Filosofia na Universidade de Coimbra. Dedicou-se à escrita ainda muito novo, tendo publicado a sua primeira obra aos 18 anos.

História
"Rei-menino" é uma criança que nasce em berço de ouro, mas sorte é coisa que não tem. Perde os seus pais quando ainda é muito novo, e tem de assumir funções de rei mesmo sem saber nada  sobre o reino que tem a seus pés. 

Cidades, províncias, montanhas, rios, tudo o que lhe pertence é-lhe desconhecido. Na verdade tudo o que o Rei-menino mais desejava era poder brincar sem qualquer responsabilidade, tal como as outras crianças da sua idade. Contudo, esse desejo não se poderia realizar. 

Até a coroa de ouro, que tinha de carregar durante as cerimónias mais importantes, era pesada de mais para a sua cabecinha. 

No entanto, teve que crescer no seio destes hábitos. Não se podia descuidar com nada. Tudo dependida dele. A corte, a população. Tudo estava a seu cargo e ao que parece ele não se deu mal. Cresceu, tornou-se Rei-homem e todos o respeitavam.

Elenco
Pedro da Silva, Rui Raposo Costa e Vânia Fernandes

"Amadeus" vai chegar aos palcos do Teatro Nacional D. Maria II

» "Amadeus" a partir de 8 de setembro
"Amadeus" é sobretudo a história de vida do músico Mozart, que irá estrear na sala Garret do Teatro Nacional D. Maria II, em Lisboa, a 8 de setembro. É um espetáculo encenado por Tim Carroll e irá estar em cena durante um mês.

Nascido a 27 de Janeiro de 1756, Amadeu Mozart mostrou o seu talento ainda durante a sua infância, quando aos cinco anos tornara-se especialista em piano e violino e começara a compor as suas primeiras músicas. O seu talento era notável e nesse mesmo ano, Mozart, nome com que ficou mundialmente conhecido, viajou pela Europa para iniciar as suas apresentações ainda com tenra idade.

Já na adolescência, o músico foi contratado pela corte de Salzburgo, cidade onde nascera, para tocar nas celebrações e em dias importantes. Contudo, os tempos não eram fáceis e Mozart viu-se obrigado a procurar emprego em outras cortes, mas sem sucesso.

Mozart foi autor de mais de sessenta obras musicais, muitas delas verdadeiras referências em óperas, em música erudita e pianista. As suas peças foram louvadas por vários críticos de música, embora muitos a achem complexa e difícil.

Atualmente, Mozart é visto como um dos maiores compositores do ocidente e a sua imagem tornou-se num ícone.

O que poderá esperar ver no espetáculo 
O espetáculo apresentado na sala Garret, não aborda apenas a vida do músico. A peça mostra também o sentido da injustiça que um homem pode sofrer.
Em Amadeus, música, teatro, ficção e história cruzam-se e irão ser os diversos caminhos que o homem utilizará para obter a sua vingança.  
Antonio Salieri, interpretado por Diogo Infante, é um compositor da corte austríaca do século XVIII. Amadeus Mozart, interpretado por Ivo Canelas, irá mostrar que a música é a arte de Deus.
O objectivo do encenador Tim Carroll é encenar o conflito entre os Antonio Salieri e Mozart, mediocre e o génio fútil. 

Elenco
Ivo Canelas, Diogo Infante, Carla Chambel, João Lagarto, Rogério Vieira, Manuel Coelho, Luís Lucas, José Neves e Martinho Silva. 

"A Flor do Cacto" no Teatro Politeama

» A Flor do Cacto
Num dos palcos do Teatro Politeama, em Lisboa, está em cena o espétaculo A Flor do Cacto, encenado por Felipe La Feria. 

O encenador decidiu adaptar a comédia clássica da  autoria de Pierre Barillet e Jean-Pierre Grédy - A Flor do Cacto. 

Interpretação:  

Sinopse:  
Na capital alfacinha, Lisboa, um famoso dentista tem uma vida dupla. Numa 'casa' tem uma tatuadora, mas tenta convence-la de que é um homem casado e com filhos. Mas tudo se complica quando a 'artista' decide que quer conhecer a outra suposta família do companheiro. Para que consiga manter a mentira que transporta há anos, pede à sua secretária do consultório, que tem uma secreta paixão pelo seu patrão, para que passe por sua esposa legítima na frente da atual namorada.
A cena desenvolve-se em torno da comédia e onde a clínica é o cenário de toda a acção. 


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