Opinião: "Lar doce Lar"

» Maria Rueff e Joaquim Monchique
"Lar doce lar" não podia estar mais bem escrito e encenado. Tudo está lá. Todas as cenas que nos idenficamos enquanto jovens e observadores de idosos, mas também do ponto de vista dos idoso em que eles próprios se identificam com as das personagens principais, de duas idosas reformadas e que vivem numa pensão luxuosa, pois por diversos motivos não podem morar sozinhas. 

A comédia desenrola-se num dos quartos duplos da pensão, em que as duas idosas tentam o tudo por tudo para conseguir mudarem-se para o quarto singular que ficou diponível após a morte de uma outra idosa habitante do lar. Contudo, estas duas idosas fazem as suas patifarias sem o conhecimento mutuo.

Maria Rueff e Joaquim Monchique são actores que estão habituados a trabalhar em conjunto, e por isso este foi um espectáculo em que os dois têm uma quimica que resulta muito bem. Todavia, uma das dificuldades que estes dois artistas tiveram que enfrentar, foi o facto de terem de vestir várias personagens, passando pelo doctor da pensão - Joaquim Monchique -, e uma das funcionárias do lar - Maria Rueff. 

Ao longo do espectáculo as duas idosas vão contando episódios sobre as suas vidas, sendo que o público chega à conclusão que estas histórias ouvidas, são as mesmas que ambas partilham à vários anos. E é todo este trabalho que se vê no palco, que faz com que o espectador o sinta na plateia, tudo graças ao texto e ao óptimo trabalho de ambos. 


» Várias cenas da peça

(O espectáculo já nã está em cena)
0 Responses

    Escrita Teatral

    Caros leitores este é um blogue que já aderiu ao novo acordo ortográfico.

    Seguidores